CAVIDA discute acolhimento e estratégias de prevenção ao suicídio

CAVIDA discute acolhimento e estratégias de prevenção ao suicídio

Ana Kilvia fala sobre a importância do acolhimento

Atividade prática

Arthur Alisson fala sobre as estratégias de intervenção

Agosto

O Centro de Promoção de Saúde, Educação e Amor à Vida (CAVIDA) discutiu no mês de agosto último várias estratégias de prevenção ao suicídio com os temas: Acolhimento no atendimento de risco, e, A construção de estratégias de prevenção ao suicídio.

 

Para o primeiro tema a psicóloga do CAVIDA, Ana Kilvia Cavalcante, com pós-graduação em saúde mental, destacou ato de acolher o sujeito em suas diferenças, dores e necessidades.

Segundo ela, acolher envolve todas as áreas. Acolher está relacionado à humanizar-se, por isso envolve todas as áreas do conhecimento humano; ao respeito para com a dor do outro; à empatia (colocar-se no lugar do outro).

Sendo ela, o acolhimento, em seu sentido mais amplo tem algo em comum a todas as profissões assistenciais, porém, irá também ter características diferentes, segundo os objetivos de cada profissão.

Disse que o processo de acolhimento é muito mais do que receber, ouvir a demanda e fazer o melhor encaminhamento ao paciente, visto assim, parece algo mecânico, que facilmente pode se tornar um procedimento rotineiro.

Destacou que é preciso lidar com a diversidade, ou seja, acolher prevê o deslocamento do foco de atenção do entrevistador, transferindo-o da priorização do saber técnico para o olhar sobre o sujeito e o seu sofrimento. Para isso, segundo ela, o profissional precisa ser dinâmico, ter a capacidade de lidar com a diversidade tanto de demandas quanto das pessoas que buscam o serviço e, sobretudo estar disposto a escutar. No final do módulo houve uma atividade prática para os alunos.

Com relação à Construção de estratégia de prevenção ao suicídio, o psicólogo do CAVIDA, Arthur Alisson, pós-graduado em psicologia positiva, destacou as ações que poderão realizar durante a intervenção. Ele destacou o que é possivel a ser feito na relação terapêutica; que instrumentos são utilizados para avaliar cada caso.

Destacou as estratégias na psicoeducação da patologia, os regenciamento de riscos, além da tolerância ao mal estar e a regulação emocional dos clientes/pacientes. Segundo ele é preciso responder a pergunta? Qual técnica possível a ser utilizada em plano de crise? E ai montar as estratégias possíveis.

Algumas estratégias que poderão ser realizadas: valorização do grupo, ou seja, promoção a atividades que desenvolvam competências socioemocionais, como as Rodas de conversas; construção de vínculos, isto é, aproximação de funcionários entre eles, e em caso de escolas, com alunos, sejam eles de qualquer posição a fim de identificar traços de sofrimento psíquico.

Pode ser utilizado também as artes, que é uma das formas de expressão das emoções sejam elas positivas ou negativas.

PROGRAMAÇÃO

11/05 – Introdução ao comportamento suicida / Como identificar e intervir.

25/05 – Transtornos mentais / O atendimento emergencial.

08/06 – Comportamento suicida nas diversas fases do desenvolvimento humano.

22/06 –  Espiritualidade, Religiosidade e o suicídio / Meios de comunicação e suicídio.

06/07 – Estratégias de Prevenção a Posvenção.

20/07 – Preparando a família para lidar / Alienação Parental e Suicídio

10/08 – Acolhimento no atendimento de risco.

24/08 – Construção de intervenções para o setembro amarelo.

14/09 – O manejo clínico nas diversas abordagens.

28/09 – Seminários de conclusão.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

top